segunda-feira, 30 de maio de 2011

Parte 1



Desastres ambientas são transformações ambientais e os fenômenos naturais são partes da evolução natural do planeta, como enchentes, deslizamentos de terras e  outros desastres naturais. Precisamos é de políticas públicas e vontade política de nossos governantes em proteger a população em face desses desastres. Esses efeitos são naturais, mas a omissão governamental é que os tornam desastrosos.
Há quem diga que a Terra está no seu limite para ter condições de poder se recuperar frente a tantas agressões causadas pelo homem.

É como se estivesse na UTI. Um pouquinho de desatenção dos médicos e enfermeiros, que neste caso é a população humana, e começa a falência do organismo como um todo.

De fato o momento é crítico. O ambiente não tem fronteiras, não tem partido político, não tem raça, cor, ideologia ou economia. Ele pertence a todos, e todos pertencem a ele. Não há desenvolvimento de sociedades, saúde ou até mesmo a existência humana sem a natureza. No entanto, não é o que temos visto diariamente nos noticiários mundiais e regionais.

O Brasil acaba de presenciar uma grande agressão ao ambiente provocada pelo vazamento de óleo no rio Iguaçu, pouco tempo depois de ocorrer outro desastre no Rio de Janeiro. Falta de estrutura, falha nos equipamentos, fiscalização, mão-de-obra desqualificada? Talvez a real causa esteja um pouco mais além. Talvez seja um conjunto de fatores que podem ser reunidos numa palavra apenas: educação.

Quando se atinge níveis altos de educação num país, se adquire um nível também alto e uniforme de consciência. Essa consciência extrapola a esfera pessoal e até mesmo do coletivo chegando no ambiente, onde se encontra esse coletivo. Afinal, tudo está interligado. É na conscientização que percebemos que qualquer possibilidade de causarmos um dano ao ambiente, este será para o coletivo e, inevitavelmente, para o próprio ser que causou o dano. Tal qual um bumerangue. Assim, ao atingirmos um nível alto de consciência, não precisaremos ser fiscalizados e muito menos punidos. Para que “agredir-se”, não é?

Por enquanto, ainda estamos longe dessa consciência coletiva com os madeireiros asiáticos devastando paulatinamente nossa floresta amazônica, dos barcos pesqueiros que realizam pesca de arrasto no fundo do mar, do tráfico clandestino de animais e vegetais para fora do país, das indústrias que lançam seus efluentes no ambiente sem qualquer tratamento e permitindo ainda colocarem seus produtos e embalagens no mercado sem ser possível sua fácil reciclagem, como as embalagens longa-vida.

No entanto, um esforço mundial tem sido movido em grande intensidade para tentar amenizar a situação. Novas leis, proposta de certificação de qualidade ambiental (produtos e processos) (ISO 14.000) para as empresas, acordos internacionais de cooperação ambiental e uso de embargo comercial por processos extrativistas pouco ecológicos. Tudo para se poder caminhar na direção do que se fala ultimamente (ECO-92, Agenda 21, etc.) como “desenvolvimento sustentável” das nações.

Ao mesmo tempo, enquanto os governos não entenderem que a Terra está não apenas com “espirros”, mas sim em situação muito delicada e que precisa de ação maciça neste momento da fiscalização de órgãos como o IBAMA, da especial atenção da Procuradoria da República, da ação enérgica dos juízes e também de um investimento muito grande em Educação Ambiental, tanto nas escolas como para a população em geral, encontraremos surpresas a cada dia como desastres ecológicos e disparates judiciais.

referência bibliográfica:  http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/desastres-ambientais.php



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